sexta-feira, 29 de julho de 2016

O dia de ontem


Ontem no meu aniversário fiquei em casa com as princesas. Podíamos ter ido à piscina e passar por lá o dia, mas o calor irrita-me e não tenho paciência para torrar ao sol. Fiz um cheesecake porque me apetecia um "bolo" fresco, aqui em casa todos gostamos (até à Catarina, incrível!) tirei da forma e tinha tudo pronto para o nosso lanche... Mas já há muito que eu queria que o dia de ontem fosse diferente, durante muitos anos passei o meu aniversário na praia ou na serra de Sintra a fazer piqueniques com a família. Não conformada disse-lhes que quando o pai chegasse íamos fazer um piquenique.
- " Mãe, mas o pai não sai às 20h? Quando ele chegar já é de noite."
E então? Quem é que disse que os piqueniques só se fazem durante o dia?
Voltei a por o cheesecake na forma (o raio do bolo parece que inchou fiz uma javardice enorme) fiz uma quiche de cogumelos, fiambre e queijo, fiz gelatina de  melancia e juntei pedaços de melancia em frasquinhos para mim e para o homem (para as jeitosas só gelatina de morango) coloquei tudo na cesta e esperei. 

                                              

Quando ele chegou, não perguntei nem esperei pela resposta: "estou cansado, um piquenique a esta hora, epa não podemos comer ali fora...."  informei-o que íamos.
Ao chegarmos ao parque, eram muitas as famílias que se juntavam por lá, umas com a febre do raio dos pokemons, outros a correr atrás dos filhos nos baloiços, e muitos simplesmente a apanhar o ar fresco da noite na esplanada.

Saímos do carro, estou eu à procura de qualquer coisa dentro da mala olho para o meu marido com a cesta debaixo do braço como se a conseguisse esconder e diz-me "não tinhas nada mais discreto, não??"  A cesta é linda e tem uma asa que serve exactamente para segurar.

Ficámos perto de um candeeiro junto ao rio e estávamos muito bem.
Infelizmente fiquei outra vez sem máquina fotográfica e já não mando arranjar novamente. As fotos com o tlm ficaram péssimas mas cantaram-me os parabéns e a Victória não chorou, fantástico! A rapariga chorava sempre que alguém cantava os parabéns. 
Maturidade é o que é.


Fiquei contente por ter sido um aniversário diferente e chegamos a casa perto da meia noite.



                                                       


                                                        



                




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