terça-feira, 31 de julho de 2012

Nas costas dos outros

                          

Há dias encontrei no facebook um desenho de uma pantera cor de rosa que dizia:

" Se vais falar mal de mim, chama-me! Sei coisas terríveis a meu respeito...!"

É uma excelente dica para muito boa gente.
Há pessoa que dizem "Fulana, não sei quantos..." ou "Micquelina, olhei para ela, tirei-lhe logo a pinta" ou "aquela fez isto, aconteceu aquilo, agora comprou..."

Pois é nas costas dos outros, eu vejo as minhas.
A inveja é ainda pior que a dor de corno.

sábado, 28 de julho de 2012

31

Hoje a Dama faz anos!
Mais um ano que passou, a família aumentou e a princesa mais velha quis marcar isso com um desenho.


O pai não fez a barba  para variar, a mãe tem a boca de lado porque está a chamar o pai... para variar. A Victória está a rir, o que nem sempre é costume, e a Catarina está como sempre linda e maravilhosa.

O forte dela não é o desenho, mas este tem um significado muito especial para mim.
Durante o ano que passou, descobri que tenho dois cabelos brancos, ganhei e perdi uma barriga enorme (bem... ainda não a perdi por completo, mas espero conseguir), ganhei imensa celulite (coisa que não tinha, pelo menos que se visse à distância), ganhei mais uma filha, mas com isso ganhámos todos. Só não ganhei nenhum subsídio por ser um ano mais velha, nem o euromilhões... que me dava imenso jeito.
 Enfim foi mais um ano positivo cheio de coisas boas, pelo menos quero pensar assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Recordações

O meu bisavô Carloto, como gostava de lhe chamar, foi funcionário dos eléctricos em Sintra durante muitos anos. Faleceu com 96 anos e era um senhor como há poucos. Encontrei este quadro em casa dele e trouxe-o comigo.




Antes de nos mudarmos de malas e bagagens para esta Aldeia percorremos várias casas neste concelho de Sintra. A fantástica Serra de Sintra, mística como só ela e linda como mais nenhuma, conhecida por muitos como a 8ª maravilha do mundo. Os castelos, os palácios, as lendas, o verde e toda aquela envolvência ... é impossível ficar indiferente.
 Morávamos exactamente naquele pontinho preto do lado direito, e a nossa primeira casa era na outro pontinho mais abaixo.
Gostei da ideia de ter o mapa da nossa terra natal em casa, por isso renovei a moldura. Claro... pintei-a de branco.


 O estado de conservação do mapa era óptimo, mas a moldura nem por isso. Comecei por retirar o cordel e tentei preservar o papel de fundo quando reparei que a moldura tinha um vidro na frente da moldura e outra na parte de trás (talvez por isso o mapa estivesse imaculadamente perfeito ao fim de tantos anos).



 O nome não é familiar, mas custou 90 escudos e foi entregue no ano de 1955. Achei curioso um mapa do concelho com todos os limites, claro que ao longo do tempo as estradas foram ganhando forma e hoje existem caminhos que nem se imaginavam.


                        

É verdade o pincel é "made in china", mas tem umas sedas muito suaves e eu gosto mesmo de pintar com ele, já é o segundo conjunto que compro (4 por 1.50€).

O making off...


E aqui está a moldura pronta para ser pendurada na parede da família. Cada vez mais esta composição de molduras está a aumentar, no início o jeitoso achou que eu andava a jogar tétriz com a parede, mas hoje já me pergunta: " Nunca mais colocaste nenhuma foto na parede?".








domingo, 15 de julho de 2012

Victória 3 meses


Pois o último post foi uma actualização, esqueci-me de publicar a Victória com 2 meses, e o post ficou sempre em rascunho. E tinha que o publicar para que conhecessem melhor a Victória no video.

Agora com 3 meses a minha filha cresceu e desenvolveu imenso (pouca diferença se nota dos 2 para os 3 meses), é incrível como os bebés se desenvolvem nestas idades.
Já se ri bastante e até dobra o riso, quando a mãe lhe cola o nariz às costas e faz brincadeiras ( a minha filha mais velha resiste imenso às cocegas, mas com esta técnica ainda hoje se ri). As figuras de parva que uma mãe faz para ver os seus filhos felizes é impressionante, eu ando sempre com o nariz "escarrapachado"seja nas bochechas, seja onde for desde que a veja feliz até danço o mambo.

Felizmente parece que as cólicas estão a acalmar e ela já não chora tanto.
Está sempre atenta a tudo o que a rodeia e quer absorver toda a informação visual, adora conversar  e quer a atenção toda para ela. Se a deixamos sozinha muito tempo, está o caldo entornado.




Se os nossos filhos não são o melhor do mundo então não sei o que será?



"Pois... a mãe ainda não me levou à praia, mas fiquei na esplanada enquanto a minha mana foi dar um mergulho. 
Agora estou em casa sozinha com a mãe enquanto aquela melga que só me da beijinhos e faz coisas malucas para eu estar calada, anda a passar férias com as avós, ora em Cascais, ora na Eiriceira...  ai que sortuda!"


sexta-feira, 13 de julho de 2012

2 Meses

A mãe disse: "Vamos ver as tias!" - Eu pensei que iamos à rua, mas já ando nestas modernices desde a barriga da mamã...

Aqui estou eu outra vez ;p)



A minha máquina tem uma qualidade incrível... tirar fotos já é uma sorte, mas deixo aqui as primeiras conversas da Victória (e a mãe babada). Para quem não percebe bebêez no final ela diz "adeus tias".



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Floreiras com paletes



Esta bricolage com paletes não é nenhuma novidade aqui pela blogoesfera, mas eu cá tinha que fazer as minhas floreiras para preencher esta parede exterior ao lado da porta da cozinha.

Comecei por retirar algumas das madeiras interiores e agrupei-as da seguinte maneira:


No interior das paletes, existe 3 madeiras que acentam no chão, por isso coloquei uma das que retirei no fundo... não me devo estar a conseguir explicar, mas tentei fazer um "vaso" onde pudesse colocar a terra. Deste modo com 2 paletes consegui fazer 3 floreiras para colocar a terra.



Passei com uma lima de ferro apenas para retirar algumas das farpas da madeira, e assim poder colocar o verniz.


Com um plástico e um agrafador, forrei a caixa que se formou para poder colocar a terra.




Depois de envernizar, bastou apenas uma de mão com o restante Bondex da porta do anexo, e coloquei as na parede com uns ganchos.Coloquei os morangueiros (que este ano apenas nasceram 3  frutos vermelhos deliciosos), coentros e salsa são os temperos que mais utilizo, e não valia a pena mais porque não sou dada a muitos condimentos na comida.



                       



                        

                        

Não ficou nenhuma obra prima, mas estou farta de vasos no chão. A parede estava vazia e consegui o 2 em 1. Apesar de ter um bocadinho de terra (minúsculo) no quintal, não posso cultivar ou plantar seja o que for, porque a nossa amiga de 4 patas destroí tudo, e não gosto de ver vasinhos em fila pelo muro fora com florinhas e plantinhas (e lixo acumulado por trás deles).

Em vez destas floreiras o que eu gostava mesmo era de uma tréliz com 4 ou 5 vasinhos pendurados... mas isso já não me ficava a custo zero.
Fica para a próxima.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Paletes na relva

A nossa amiga de 4 patas, apesar de muitas tentativas, não deixa que a relva cresça neste espaço de terra. Há aqui dois cantinhos que ela insiste constantemente em esburacar com toda a força que tem naquelas patas.
Resultado, é escusado ralhar, esfregar-lhe o focinho, ou gritar-lhe às orelhas até porque acho que ela não percebe português...

Pensámos em fazer um deck, comprar aquelas madeiras de 1metro por 1 metro, precisaríamos de umas 8 ou 10 placas. Este material para além de não ser nada barato, requer uma boa manutenção. Podem ver o catalogo de jardim do Leroy Merlin aqui, encontra-se sempre inspiração para os nossos espaços exteriores.

Como não somos ricos optámos pelo mais económico.

Conseguimos arranjar 5 paletes, escolhemos as que têm a madeiras mais grossa por nos parecer mais resistente.


Este era o aspecto da nossa relva...


O jeitoso parecia um verdadeiro homem do campo a cavar. Abriu um espaço do tamanho da palete, assim como da altura, cerca de 10 cm. Colocou a palete e cobriu o seu interior com a terra, porque a ideia era termos relva nas extremidades, para conseguirmos um olhar mais simpático e confortável. Daqui a pouco já a Victória se senta a brincar com a mana.




Envernizámos com um verniz que tínhamos dos armários da cozinha de uma outra casa onde morámos. Assim sempre se torna mais impermeável e vai buscar o tom de um deck de madeira.



Agora a relva já começa a nascer no interior das madeiras.




O ideal será quando tivermos uma boa quantidade de relva nestes intervalos.



 Ainda nos falta mais uma palete, mas pode ser que me lembre de qualquer outra coisa para aquele espaço. Ainda falei numa caixa de areia para a Vi brincar, mas o jeitoso respondeu qualquer coisa do género "eu é que te metia numa caixa...". Flores é escusado, porque a nossa amiga adora mastigá-las, degustá-las e conhecer o paladar de cada uma.

Uma semana depois já se nota um avanço no crescimento da relva, qualquer dia chegamos lá.